segunda-feira, 9 de junho de 2008

Eu digo não à mesada escolar!

Tem idéia de quanto você, ou seu responsável paga de impostos ao governo? Converta de mês para anos, e agora imagine o quanto sai do seu salário anual e vai cair em cofres governamentais; que em tese deveriam ser revertidos para áreas, tais como: saúde, saneamento básico, segurança, transporte público, educação... Opa, calma lá, educação? Na teoria sim, mas o que vemos em escolas estaduais não é bem isso.
Sou estudante da E.E. Rui Bloem de São Paulo, e sem dúvida alguma, é inquestionável a qualidade de ensino e estrutura física dessa unidade escolar (dentro claro, da realidade das escolas publicas da capital). Porém ela não é sustentada apenas pelo governo. Existe um “grupo” chamado APM; assim como no restante da rede estadual de ensino. Esse grupo tem como finalidade básica manter a boa estrutura da escola. Arrumar um ventilador aqui, outro lá, pintar uma parede, arrumar um piso, consertar uma torneira, organizar uma festa bacana, pagar funcionários que não são enviados pelo estado, enfim, essas coisas que vem de encontro com a escola, são dos fundos da APM que saem. Todo o dinheiro em caixa dessa organização, é resultado da contribuição dos pais dos alunos (não obrigatória).
Pois bem, tudo maravilhoso, perfeito. Mas infelizmente sem a APM não seria bem essa a realidade que veríamos nas escolas. Nas unidades escolares que não são dadas tais contribuições, vemos: banheiros quebrados, encanamentos estourados, grama alta, depredações. E há de ressaltar também, que mesmo em escolas que há APM, ainda assim, vemos situações pífias como essas de escolas que não tem essa associação.
No entanto, estabelecer um grupo (APM) de “sustentabilidade” para a escola, é tapar o sol com a peneira. É pagar duas vezes a mesma coisa, é sustentar ladrão!
Se for preciso cair no submundo escolar, na podridão, para despertar a atenção de autoridades, cairemos, só não podemos é fechar os olhos e achar que está tudo bem. Há duas coisas a se fazer: protestar ou protestar. O Brasil é o país que mais paga impostos no mundo, e ainda damos dinheiro por fora para escolas, que deveriam sem bancadas exclusivamente pelo estado.
Agora, pense você mesmo, você acha certo dar 5, 10, 15... 50 reais a mais para uma escola, uma vez que o governo já te extorquiu uma nota preta que deveria ser revertida ao ensino? Eu não dou!

Exagero da minha parte?

Honestamente, creio que não. Sinceramente, espero que sim.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

"Do you speak"?


Palavras como “mouse”, “drink”, “love”, “night”, estão literalmente presentes no vocabulário de nós brasileiros, e essas palavras são constantemente ditas ao invés de seu sinônimo na língua portuguesa. Mas será que isso é saudável para o nosso idioma ou o desvaloriza incluindo esses estrangeirismos em nosso português?
Com a “globalização” atingindo cada vez mais áreas, se torna necessária a aprendizagem da língua inglesa, considerada a língua da “globalização”, um profissional que não tiver esse dialeto na ponta da língua, encontrará dificuldades com a maior certeza. Dificuldades não para se comunicar, e sim para conseguir o emprego em si. Claro, as profissões que mais necessitam de línguas diferenciadas (incluindo o inglês) gira em torno das áreas de comunicações, jornalismo, rádio e tv, publicidade, marketing, relações públicas...
No dia-a-dia com o uso da internet, nos deparamos com mais palavras inglesas, das quais já nem estranhamos mais de tão usadas que são, e ás vezes nem sabemos seu significado em nossa língua, porém, sabemos para que sirva tal palavra.
Muitas vezes o uso dessas palavras é exagerado e até desnecessário, o que preocupa muitos conservadores da língua portuguesa. Esses acreditam que o uso de tais palavras fazem com que o português perca sua identidade, e corra o risco de se tornar uma língua morta.
A língua portuguesa não corre o risco de ser morta, pois a maior parte da população é de baixa renda, e não tem acesso a bons cursos de inglês, e muitos têm a dificuldade em utilizar o próprio estrangeirismo, o que dificulta a extinção do português.
A única coisa que realmente pode matar o português são os próprios falantes da língua, que mal sabem utiliza-la, as gírias que são usadas em excesso, e outra parte da população que é analfabeta e que muitas vezes não sabem nem soletrar seu próprio nome.
Os estrangeirismos têm seu lado positivo, de trazer novas culturas à nossa, e colocar o Brasil no mundo teoricamente globalizado, mas em excesso causa a fadiga do português, e até o desconhecimento do que se fala. A palavra chave é equilíbrio, mas antes de se preocupar com isso, deveríamos nos preocupar com que todos os brasileiros fossem alfabetizados, e falassem a língua materna corretamente.


Acorda Brasil, esse país aqui tem dono! Quem manda nele somos nós brasileiros e trabalhadores.




Por: Leandro Gaia e Beatriz Passos