domingo, 23 de agosto de 2009

20 anos sem Raulzito; a cada verso, uma lição


Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal, e fazer tudo igual
Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
Eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz
Eu li os símbolos sagrados de Umbanda
Eu fui criança pra poder dançar ciranda
Eu sou a mosca da sopa, e o dente do tubarão
Eu sou o medo do fraco, e a força da imaginação
Se hoje eu te odeio, amanhã lhe tenho amor
Faz o que tu queres há de ser tudo da lei
Todo homem, toda mulher é uma estrela
Quando eu te escolhi para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma, ter seu corpo, tudo enfim
Aprendi o segredo, o segredo da vida
E agora eu me pergunto: e daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar
Vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar
O amor só dura em liberdade, o ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
E vê se te orienta!
Assim dessa maneira, nêgo, Chicago não agüenta
Não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida, tente outra vez
Eu devia estar feliz pelo Senhor ter me concedido o domingo
Pra ir com a família ao Jardim Zoológico dar pipoca aos macacos
Mas prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Eu sou os olhos do cego, e a cegueira da visão
Eu sou a mosca que perturba o seu sono
Eu sou a luz que se apaga, o blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou.

domingo, 9 de agosto de 2009

Operação pandemia - H1N1

Esses dias por pura curiosidade, fui atrás de algumas teorias conspiratórias em relação a gripe da moda. A gripe A, Influenza, H1N1, Gripe suína... enfim, encontrei uma porrada de artigos, uns até mesmo falando que o vírus, já fora de circulação, foi retirado da sociedade, modificado geneticamente e jogado de volta nas cidades com vários planos Maquiavélicos. Sincera e honestamente, não sei, prefiro me abster dessas teorias mirabolantes.
Mas, encontrei um vídeo no Youtube que mostra certinho qual é a realidade do vírus dentro de um contexto capitalista, que mostra os interesses da industria farmacêutica e seus negociadores envolvidos. O que de fato a mídia não mostra sobre.

Melhor do que falar, é assistir.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Dica do ano!


"A concorrência de mercado e a histeria produtiva
A sociedade de consumo e seu sentido sem sentido
Marginalizam o ócio e a vida contemplativa
Sufocando almas num deserto criativo"
ou...
"Vivemos rente aos trópicos
Onde as águas de março costumavam fechar o verão
Alimentamos Pensamentos utópicos
E usamos a biodiversidade como fonte de inspiração
Vejo uma senhora vendendo balas em frente ao metrô
No campo, máquinas subistituem o agricultor
Imagino como era tudo no tempo do meu avô
Quando não existiam telefones celulares, garrafas pet e nem isopor
Dos bangalôs da Tailândia aos barracos do Vidigal
Dos iates em Ibiza aos soundsystems em Trenchtown
Há algo que move a todos com a mesma força vital
A busca da felicidade e a realização pessoal"

...
Pois é, das mesmas bocas que saíram esses versos cantados, eram as mesmas bocas que gritavam histericamente "Seu namorado é um cuzão" e terminavam de forma mela-cueca com um "Foi só mais uma história de verão".
Eis que as histórias de verão e espinhas na cara se foram e os garotos do Forfun cresceram. Evoluíram e depois de muito tempo em estúdio, saíram país a fora com a turnê do Polisenso.

Um disco de uma banda revigorada, uma roupagem diferenciada, consciente dos problemas socio-econômicos, mas nunca deixando de lado a vida contemplativa, natureza e a positiva vibração. E o melhor, a banda transparece uma felicidade enorme e passa uma vibração em seus shows sem igual. O álbum tem uma característica muito própria e foge muito do que eles eram e o que explode todos os dias nas rádios, daquilo que é comercial.
Mesclando um ritmo dançante com uma levada hardcore, reggae e as pegadas eletrônicas por de trás, é o que faz do Polisenso um dos melhores álbuns do país hoje e uma referência de boa música.

Lançado no final do ano passado, outra aposta da banda foi soltar o disco inteiro na internet. Aliás a internet foi um veículo adotado pela banda e que a garotada vem depositando muita fé nesse meio. Através de seu site oficial é possível até mesmo assistir a shows ao vivo. Fotolog, Blog, Twitter, Youtube, Flickr, comunidade no Orkut, Myspace e o próprio site ofical funcionam como ferramentas objetivas da banda.

Vale muito a pena conhecer o Polisenso e ficar ligado no que rola de melhor no cenário nacional e fora do foco da mídia.


Abaixo segue o link para downloading do CD.



Detalhe importantíssimo: O disco Polisenso é totalmente independente.



Abrá.
E nada de pânico com gripe alguma, a saúde vai prevalecer!