sexta-feira, 6 de junho de 2008

"Do you speak"?


Palavras como “mouse”, “drink”, “love”, “night”, estão literalmente presentes no vocabulário de nós brasileiros, e essas palavras são constantemente ditas ao invés de seu sinônimo na língua portuguesa. Mas será que isso é saudável para o nosso idioma ou o desvaloriza incluindo esses estrangeirismos em nosso português?
Com a “globalização” atingindo cada vez mais áreas, se torna necessária a aprendizagem da língua inglesa, considerada a língua da “globalização”, um profissional que não tiver esse dialeto na ponta da língua, encontrará dificuldades com a maior certeza. Dificuldades não para se comunicar, e sim para conseguir o emprego em si. Claro, as profissões que mais necessitam de línguas diferenciadas (incluindo o inglês) gira em torno das áreas de comunicações, jornalismo, rádio e tv, publicidade, marketing, relações públicas...
No dia-a-dia com o uso da internet, nos deparamos com mais palavras inglesas, das quais já nem estranhamos mais de tão usadas que são, e ás vezes nem sabemos seu significado em nossa língua, porém, sabemos para que sirva tal palavra.
Muitas vezes o uso dessas palavras é exagerado e até desnecessário, o que preocupa muitos conservadores da língua portuguesa. Esses acreditam que o uso de tais palavras fazem com que o português perca sua identidade, e corra o risco de se tornar uma língua morta.
A língua portuguesa não corre o risco de ser morta, pois a maior parte da população é de baixa renda, e não tem acesso a bons cursos de inglês, e muitos têm a dificuldade em utilizar o próprio estrangeirismo, o que dificulta a extinção do português.
A única coisa que realmente pode matar o português são os próprios falantes da língua, que mal sabem utiliza-la, as gírias que são usadas em excesso, e outra parte da população que é analfabeta e que muitas vezes não sabem nem soletrar seu próprio nome.
Os estrangeirismos têm seu lado positivo, de trazer novas culturas à nossa, e colocar o Brasil no mundo teoricamente globalizado, mas em excesso causa a fadiga do português, e até o desconhecimento do que se fala. A palavra chave é equilíbrio, mas antes de se preocupar com isso, deveríamos nos preocupar com que todos os brasileiros fossem alfabetizados, e falassem a língua materna corretamente.


Acorda Brasil, esse país aqui tem dono! Quem manda nele somos nós brasileiros e trabalhadores.




Por: Leandro Gaia e Beatriz Passos

1 comentários:

Filosofia na Escola Pública disse...

parabéns pela vontade na escrita, leandro e beatriz! a impressão que tive foi a de vê-los falar.
abraços lingüísticos,
daniel marcolino