quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Celulares, mocinhos ou bandidos?

As caixinhas falantes invadiram o mundo.Nas ruas, nos shoppings, escolas, restaurantes; não se vai a um lugar aonde não as encontre.Há tempos atrás quem imaginaria que tais aparelhos tomariam o mundo dessa forma?Mas tomou, na verdade, muito bem tomado.

 Os celulares se tornaram imprescindíveis no nosso dia-a-dia.Seja para ligações ou para utilizar suas outras funções, essas, aliás, são as que mais nos ajudam.Despertador, calculadora, câmera, gravador, mp3, tv, internet; o aparelhinho que faz de tudo tem sua função principal muitas vezes descartada, que é ligar.

A possibilidade de entrar em contanto com amigos, família a quase todo momento, desde que os aparelhos estejam ligados, dá uma sensação de segurança e tranqüilidade.De certa forma você nunca se sente só.

 Muitas vezes quando a pressa é maior e a caixinha multiuso fica em casa nos sentimos amputados, desvairados e perdidos. Que loucura é essa?Como em tão pouco tempo esse aparelho se tornou um membro do nosso corpo, um ponto de referência, uma bússola?

Tal dependência não pode ser considerada algo positivo.Tudo em exagero faz mal e essa dependência é algo exagerado, definitivamente.

 De tempos em tempos um novo aparelho é lançado no mercado com novas funções, novo design e como marionetes os consumidores correm, adquirem a nova tecnologia, ficam dependentes dela e mal podem esperar o próximo modelo com mais funções as quais ele também vai depender no futuro.O dinheiro vai, as empresas internacionais crescem e as pessoas cada vez mais dependentes.

 Facilidades não devem ser confundidas com necessidades.Pense nisso.


2 comentários:

Leandro Gaia disse...

"Facilidades não devem ser confundidas com necessidades.Pense nisso."

Sem mais.

Exelente texto Carlos, bela observação. Parabéns!

=]

Carlos Henrique disse...

Obrigado Leandro.